quarta-feira, 4 de julho de 2012

Alohomora.

Você chega com essa cara de mocinho direito, como quem não quer nada e pede um beijo. Te conto sobre meus dias enquanto você imagina as mil e uma posições que poderíamos tentar sem roupa. Eu te olho com carinho, e você me olha com desejo. Eu quero um pouco do amor que nunca recebi. Você quer sexo. Eu quero um abraço, e você troca tudo por um beijo de língua e uma mordida no pescoço. Eu peço pra entrar na sua casa, na sua vida e você me invade sem pedir permissão. Eu entro com carinho e cuidado em manter tudo organizado; você entra sem piedade e me despedaça por inteiro. Eu peço para entrar no seu coração e você como um “fãnático” pela saga Harry Potter pede para que eu segure sua varinha e recite o feitiço para destrancar portas.
— Alohomora.
— Entra e tranca a porta. Te quero para sempre.
Se não fôssemos tão opostos, eu desconfiaria que você é a minha alma gêmea, a outra metade da minha laranja. Mas você é só um menino.

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